Oiiie, feliz sexta-feira para vocês. Bem, meu post de hoje tem um grande e bom motivo: meu filho e seus limites e medo. Entenderam? Não Ryttinha, dá pra explicar? Gente, simples: acordei com um email de meu marido enviando a matéria do site UOL, da qual você poderá ler na íntegra aqui.
Ela faz referência à Capoeira ! Mas, o que tem à ver com o meu filho?! Resposta: tem tudo a ver, já que ele está no período chamado castigo, e, esse período tem uma duração ilimitada. Hã?! Exatamente isso, ele não pode assistir TV nem brincar com o tablet. Dois grandes castigos para uma criança de 06 anos, do qual o comportamento na escola está sendo questionado por professores, diretores, e etc.

Didáticamente é perfeito, já que faz as lições de casa e aprende rápido o que a professora ensina pra ele. Porém, no quesito comportamento ele deixa à desejar e muito. Gosta de subir nas cadeiras, de cantar na sala de aula, de bater palmas, de dançar, e, principalmente de desfocar a atenção da professora ou dos outros para sí. Temperamento bom, sensível e carismático, João é um anjinho de asas, isso mesmo, de asas enormes ao ponto de querer voar, rs.
Portanto, foi pensando em rasantes de voos como esses que João faz , que nos preocupamos em providenciar uma atividade física para ele. E, foi ai que entrou a Capoeira ! Reportagem do site da UOL, do qual reproduzo aqui com os devidos créditos. Vale à pena ler.
"É uma atividade física excepcional e pode ser praticada em qualquer espaço físico, trazendo benefícios como desenvolvimento da coordenação motora, da memória visual e musical, aumento do tônus muscular e equilíbrio", declara o pediatra Ricardo do Rêgo Barros, coordenador do grupo técnico Medicina Desportiva em Pediatria, da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria). Não há contraindicação para a prática, a não ser que a criança tenha alguma doença aguda (como viroses febris ou dengue) ou crônica não controlada (como diabetes e febre reumática).
- Conheça cinco benefícios da prática da capoeira
1- Desenvolve a coordenação
Aprender a cair, a levantar e a começar tudo de novo mostra para as crianças que, com equilíbrio e autoconfiança, elas conseguem executar movimentos sem ir parar no chão. "Com isso, trabalham a agilidade e o conhecimento do corpo, respeitando os próprios limites", diz Vinícius Heine. Para os maiores, a prática trabalha também o tônus muscular de pernas, braços, tronco e cintura.
2- Resgata a cultura
Durante as aulas, os professores contam histórias da cultura brasileira, que aumentam o repertório dos alunos sobre o país. "Envolvemos nas atividades personagens que fizeram parte da história da capoeira, como o capitão do mato (que tinha como principal atividade capturar escravos que fugiam), e contextualizamos em uma brincadeira de pega-pega, por exemplo. Tudo de uma forma lúdica. Também utilizamos instrumentos mais leves e menores, feitos com material reciclado e plástico, para que as crianças desenvolvam a musicalidade e cantem canções da capoeira e das brincadeiras de roda, uma linguagem que já conhecem", diz Vinícius Heine.
3- Aumenta a coragem de aceitar desafios
A timidez fica de lado para dar lugar ao jogo, à dança e ao tocar e cantar. Não há vencedores ou perdedores e, se errar, sempre se pode fazer de novo. O grupo se expõe com suas imperfeições e, se tiver medo de arriscar, não consegue fazer os movimentos. "É um jogo e não enfocamos a luta. Nas aulas, passamos valores e mostramos que não é para usar o que aprendeu em brigas de rua. Trabalhamos muito a disciplina, a organização e o respeito, além de valorizar a autoestima e a capacidade de aprender", diz Vinícius Heine.
4- Estimula a capacidade intelectual
"Por ser um jogo, permite o entrosamento com outras crianças, além de valorizar a memorização e análise dos movimentos, o que possibilita a aquisição de novas habilidades intelectuais e de convivência com seus pares", afirma o pediatra Ricardo do Rêgo Barros.
5- Transmite valores morais
Perante a roda, todos são iguais e devem conviver em harmonia, afinal joga-se capoeira em dupla. "A criança acaba sendo bem cuidadosa e sabe que se acertar o pé no parceiro pode machucar", fala Vinícius Heine. "Ensinamos que, quando um vai fazer, o outro tem de esperar a sua vez", diz Gladson de Oliveira Silva.